Brasil

Polícias de Brasil e Paraguai realizam operação contra narcotráfico

Última etapa da operação, batizada de "Cavalo Doido", começou durante a madrugada, com a participação de cerca de 200 agentes da PF e policiais paraguaios

postado em 04/11/2016 22:20
Uma vasta operação conjunta entre as polícias de Brasil e Paraguai permitiu desarticular uma quadrilha de narcotraficantes e apreender cerca de 10 toneladas de maconha, armas e veículos de luxo, informou nesta sexta-feira (4/11) a Polícia Federal (PF) brasileira.

A última etapa da operação, batizada de "Cavalo Doido", começou durante a madrugada, com a participação de cerca de 200 agentes da PF e policiais paraguaios.

"Trata-se de uma das maiores operações da PF nos últimos anos".

Foram executadas "21 ordens de prisão preventiva e onze de prisão temporária" nos Estados de Goiás e Mato Grosso do Sul, este último limítrofe com o Paraguai.

A organização desbaratada movimentou mais de "1 bilhão de reais" em negócios ilegais, incluindo invasão de propriedades para o cultivo de maconha no território paraguaio, disse a PF à AFP.
No total, "80 contas bancárias" de pessoas envolvidas com a organização foram bloqueadas, e os suspeitos responderão por narcotráfico, corrupção ativa e tráfico internacional de armas, entre outras acusações.

A quadrilha "distribuía drogas produzidas no Paraguai" para Mato Grosso do Sul, Goiás e Brasília, e também para Estados do Norte, como o Pará.

"Uma das rotas do grupo passava pela região de Pedro Juan Caballero e Ponta Porã", assinala o comunicado.

A polícia "apreendeu mais de 10 toneladas de drogas, armas de grosso calibre e veículos de luxo", destaca a nota da PF.

"A troca de informações com a polícia especializada do Brasil e o acompanhamento de ações em cidades estratégicas da fronteira permitiu o desmantelamento desta organização", declarou o chefe do combate às drogas do Paraguai, coronel Hugo Vera.

No lado paraguaio, os agentes localizaram e destruíram cerca de 70 hectares de plantio de maconha.

No total, a operação durou mais de três meses.
Por France-Presse

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