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Encapuzados assaltam casa do irmão da primeira-dama de São Paulo

De acordo com informações do boletim de ocorrência, o caso teve início às 3h50 quando um vigilante da casa foi rendido e amarrado com pulseiras de plástico por dois ladrões

postado em 15/11/2016 20:02
O empresário Adhemar Cesar Ribeiro, de 75 anos, irmão da primeira-dama do Estado de São Paulo, Lu Alckmin, foi alvo de um assalto na sua residência na madrugada desta terça-feira (15/11), no Morumbi, zona sul da capital. Uma quadrilha armada com fuzis invadiu a casa e, após agredir e ameaçar matar Ribeiro, fugiu com joias, relógios e uma arma do local. A polícia investiga o caso.

De acordo com informações do boletim de ocorrência, o caso teve início às 3h50 quando um vigilante da casa, na Rua Joaquim Candido de Azevedo Marques, foi rendido e amarrado com pulseiras de plástico por dois ladrões. A vítima descreveu um deles como "alto e magro, com jaqueta preta e calça jeans clara"; o outro, "altura média e mais fortinho".

Com capuz e armados com revólveres e pistolas, os criminosos avisaram a comparsas por "um ponto" que eles poderiam descer para a residência. Dois outros assaltantes abriram o portão e entraram no local na sequência com um carro modelo Mercedes, de placas EQN-5445; a polícia suspeita que o veículo seja clonado, já que não há queixa de roubo até o momento.
Do carro, desceu um outro homem, também de capuz, e entregou um fuzil à dupla que havia chegado ao local primeiro. Nesse momento, Ribeiro estava dormindo no seu quarto, que teve a porta arrombada pelos homens. Em depoimento prestado à polícia, o empresário disse ter sido agredido com um soco no peito e ao levantar foi atingido com um soco no estômago, quando "colocaram um arma em sua cabeça". Ele disse ter contado três ladrões no interior do seu quarto.

A empregada doméstica da residência também foi rendida na sequência. O bando pediu o segredo do cofre do empresário e, diante da informação de que ele não teria a sequência, ameaçaram matá-lo. Logo depois, um deles pegou um pé-de-cabra e retirou o cofre pequeno da parede. Joias, relógios e um revólver calibre 38 foram levados. As vítimas estimam que a ação tenha levado 15 minutos.

Após os depoimentos, a polícia informou estimar que seis pessoas tenham executado o crime, já que outros estavam do lado de fora monitorando o movimento na rua. Ribeiro relatou que há três anos outro familiar foi assaltado da mesma maneira. O empresário acrescentou que na quinta-feira passada recebeu um email para manutenção do sensor infravermelho do alarme. Ele não soube informar o porquê de o aparelho não ter disparado durante o roubo, mesmo o vigilante tendo acionado o botão de pânico.

Procurados, o governo do Estado e a Secretaria Estadual da Segurança Pública não se pronunciaram sobre o caso.
Por Agência Estado

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