[SAIBAMAIS]A PM informou que agiu no exercício da autotutela, que permite a retomada de prédios públicos invadidos sem a necessidade de ordem judicial. Integrantes do Conselho Tutelar acompanharam o despejo. Os estudantes foram encaminhados para uma delegacia da Polícia Civil, onde prestariam depoimento. Em redes sociais, os alunos postaram imagens e protestaram contra o que chamaram de truculência policial.
A corporação informou em nota que duas garotas de 19 e 20 anos, e um rapaz de 24, que não seriam estudantes e estavam do lado de fora da escola, teriam praticado desacato contra os policiais usando palavras agressivas. Conforme a versão da PM, quando uma das garotas foi detida, o rapaz investiu contra um dos policiais, que teria feito uso de força "necessária" para sua detenção. Já os estudantes disseram que o rapaz foi agredido. Um grande número de pessoas se aglomerou na rua durante a desocupação.
A ocupação aconteceu na manhã de terça-feira, 22, e os estudantes bloquearam a entrada de professores e alunos usando cadeados nos portões de acesso. Numa reunião entre alunos, conselheiros tutelares e um promotor da Vara da Infância, à tarde, foi tentada a desocupação pacífica, mas os alunos não concordaram e passaram a noite no local. A Diretoria Regional de Ensino informou ter buscado o diálogo para evitar que a maioria dos alunos ficasse sem aulas, mas houve intransigência. As aulas perdidas serão repostas.
Por Agência Estado