A diretoria da Chapecoense e políticos da cidade de Chapecó se reuniram nesta quarta-feira para definir a logística do transporte dos corpos e do velório dos jogadores, dirigentes e comissão técnica que morreram após a queda do avião que levava a delegação para Medellín, na Colômbia, onde a equipe catarinense enfrentaria o Atlético Nacional, nesta quarta-feira, pela decisão da Copa Sul-Americana.
Atendendo aos pedidos dos familiares dos jogadores, os corpos serão enterrados em diferentes cidades. "Vamos respeitar na plenitude a vontade da família. Será feito um velório na arena e depois os corpos vão para seus respectivos estados", disse Gelson Merisio, presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, e que estava na lista de passageiros, mas não viajou por conta de compromissos políticos.
"Hoje que cai a ficha e a gente começa a voltar a pensar. Ontem (terça-feira) foi um choque. Agora, nós temos uma dimensão da tragédia e o que precisa ser feito para reerguer a cidade, o clube e amparar os familiares", completou o deputado estadual.
Alguns parentes foram até a Colômbia fazer o reconhecimento dos corpos, junto com membros da diretoria do clube. Ainda não está confirmado se eles vão para Chapecó e participarão do velório ou irão direto para suas respectivas cidades.
O velório deve ser realizado na Arena Condá, estádio da Chapecoense, e a tendência é que se inicie na sexta-feira. Por causa da grande procura de jornalistas de todo o mundo, o marketing do clube decidiu dividir as informações e todos os detalhes serão divulgados em português, espanhol e inglês e postado na página oficial do clube. Além disso, um funcionário será exclusivo para repassar informações adicionais nos outros dois idiomas.
Por Agência Estado