Chapecó (SC) ; O corpo do presidente da Chapecoense, Sandro Luiz Pallaoro, uma das vítimas do acidente aéreo em Madellín, foi sepultado na manhã deste domingo no cemitério Parque Jardim do Éden. Cerca de 300 amigos da família participaram da última homenagem ao dirigente de 49 anos, nascido em Pato Branco (PR).
Quando o cortejo, integrantes da torcida organizada Força Jovem fez uma homenagem a Sandro Pallaoro com instrumentos musicais. Em seguida, o caixão foi posicionado ao lado da cova e houve um minuto de silêncio. Uma mensagem foi lida por amigos. Na sequência, uma versão da música Halleluia, ao som de violão, foi cantada por um grupo de meninas. Depois de uma palavra do padre, de orações do Pai Nosso e da Ave Maria, houve sepultamento seguido de muitos aplausos.
Empresário, Sandro Pallaoro comandava, além da Chapecoense, a Pallaoro Distribuidora de Frutas. No ano passado, foi eleito Empresário de 2015. "Ele era uma pessoa muito humana. Sou funcionária dele. Quando alguém precisava de frutas para alguma coisa beneficente, ele doava com o coração aberto. Eu ficava impressionado com o quanto ele era um líder, não um chefe", comentou Lori de Souza. Na vida esportiva, Sandro Pallaoro foi jogador de futsal. Em 1990, foi campeão da cidade pelo Grêmio Industrial Patobranquense.
O prefeito Luciano Buligon elogiou o estilo visionário de Pallaoro. "O Sandro conduziu tudo isso. Chegou no ápice nessa final. Um cidadão que cobrava seriedade porque era sério. Transparência porque era transparente. Esse é o maior legado que ele deixa para a Chapecoense", comentou o político.
SANDRO LUIZ PALLAORO
49 anos de idade
Natural de Pato Branco, Paraná
Casado com Vanusa Pallaoro, pai de Dhayane e Matheus
Proprietário da empresa Pallaoro Distribuidora de Frutas
Presidente da Associação Chapecoense de Futebol