Jornal Correio Braziliense

Brasil

Fiéis fazem fila na Catedral da Sé para homenagear d. Paulo Evaristo Arns

O velório de d. Paulo, que será ininterrupto até o funeral, teve início às 20 horas de quarta-feira. Na sexta, o corpo será sepultado na cripta da Catedral da Sé

"Ele salvou muitas vidas, abrandou muitos corações amargurados na prisão. Ele foi uma bênção de Deus para essas pessoas que conseguiram se salvar da época da ditadura. Fico triste porque uma pessoa como ele foi embora e não sei se outras virão", disse a aposentada Maria Póvoa de Alcântara, de 71 anos.

Ela conta que conheceu d. Paulo Evaristo Arns na igreja Nossa Senhora da Penha, na zona leste, nos anos 1960. Foi ajudada por ele depois de vir do interior de Pernambuco para São Paulo na época, com 14 anos, para tentar melhorar de vida. "Tive a oportunidade de beijar a mão dele (de d. Paulo). "Fica na minha mente uma pessoa que foi muito boa para os pobres."

Por Agência Estado