postado em 17/12/2016 12:34
O motorista da carreta carregada com ferro que arrastou 23 veículos na tarde desta sexta-feira (16/12) na BR-356, no Bairro Belvedere, Centro-Sul de Belo Horizonte, teve alta médica do Hospital de Pronto-Socorro João XXIII na manhã deste sábado (17/12). A Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) confirmou que Oséias Alves dos Santos já tem autorização para deixar a unidade de saúde.
O motorista da carreta carregada com ferro que arrastou 23 veículos na tarde desta sexta-feira na BR-356, no Bairro Belvedere, Centro-Sul de Belo Horizonte, teve alta médica do Hospital de Pronto-Socorro João XXIII na manhã de hoje. A Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) confirmou que Oséias Alves dos Santos já tem autorização para deixar a unidade de saúde.
Segundo o ajudante que estava na carreta, o veículo saiu do Rio de Janeiro e seguia viagem para Brasília. Porém, ao passar pelo trecho, o condutor perdeu o controle da direção. ;Ele começou a me falar que não estava conseguindo parar a carreta, porque estava pesado. Começaram a aparecer carros na nossa frente e ele falou: ;vai bater, vai bater;. Falei para jogar para o acostamento e ele jogou, tentou segurar. Mas acabou pegando os carros todos na nossas frente;, explicou o homem identificado como Flávio.
Pânico e desespero, mas também lágrimas em agradecimento pela vida preservada, marcaram o acidente. Até mesmo os socorristas se impressionaram ao constatar a ausência de feridos graves em um desastre em que carros foram destruídos como se fossem feitos de papel. Os sobreviventes relataram cenas de verdadeiro horror. ;O trânsito estava lento. Vi pelo retrovisor que a carreta vinha descontrolada. O condutor não buzinou (para alertar). Um Gol que foi atingido passou por cima do meu carro;, contou a vendedora Gilvana Paiva.
O motorista do Gol que ela menciona é José da Silva, de 62. Ele foi levado para o Hospital de Pronto-Socorro (HPS) João XXIII. ;O trânsito estava parado e de repente percebi que estava vindo a carreta jogando os carros para cima. Foi assustador. Quando eu vi, um táxi estava por cima do meu carro. A carreta veio empurrando veículos para tudo quanto é lado. Acho que foi um milagre eu ter sobrevivido;, disse, já no HPS.
Por Guilherme Parnaíba, do Estado de Minas