postado em 31/12/2016 15:29
Suspeita de participação na morte do marido, o embaixador grego Kyriakos Amiridis, Françoise Amiridis, 40 anos, foi transferida neste sábado (31) para complexo penitenciário de Gericinó, em Bangu, no Rio de Janeiro. O amante de Françoise e também suspeito de participação no crime, segundo a polícia, o policial militar Sérgio Moreira Gomes Filho, 29, está em uma cela no Batalhão Especial Prisional, da PM. Um terceiro suspeito, Eduardo Moreira de Melo, 24, primo do PM, continua detido na sede da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense.
[SAIBAMAIS]
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Em depoimento ao delegado Evaristo Magalhães, o policial disse que a esposa do embaixador havia encomendado o crime e que receberia R$ 80 mil pelo assassinato. Sérgio disse, ainda, que o valor seria pago após 30 dias "se tudo desse certo".
Segundo a investigação, o embaixador foi morto em casa, em Nova Iguaçu, e só depois o corpo foi levado para o carro. A suspeita de crime passional ganhou força após Françoise entrar em contradição em depoimento. Na delegacia, a mulher começou a chorar e disse que o crime havia sido praticado por Sérgio. À polícia, ele confessou o crime e disse ter entrado em luta corporal com o embaixador.
Desaparecimento
O embaixador morava com a mulher e a filha em Brasília e estavam no Rio de Janeiro para passar o Natal e ano-novo. O desaparecimento de Kyriakos Aramidis só foi comunucado às autoridades policiais 48 horas depois, por Françoise. Na primeira versão que ela contou à polícia, ele teria sido visto pela última vez saindo de casa, em Nova Iguaçu, na noite de segunda-feira (26).
O carro foi encontrado com um corpo carbonizado na quinta-feira (29), embaixo do viaduto do Arco Metropolitano, em Nova Iguaçu.