Entre gritos de ;fora Temer;, professores, profissionais de educação, estudantes, e sindicalistas abriram nesta quinta-feira (12/1) o 33; Congresso Nacional do da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). O evento vai promover debates e as diretrizes sobre os rumos da educação e de mobilizações contra o governo de Michel Temer em 2017.
[SAIBAMAIS]O presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão, declarou que, embora o momento seja difícil, os trabalhadores estão prontos para enfrentar os desafios da conjuntura em 2017. ;É uma situação muito dura que exige de nós garra, determinação, vontade e força para poder superar este momento. Para superar a política de um governo impostor e de um governo que deu golpe de Estado que, hoje, governa colocando o peso nos ombros da classe trabalhadora;, criticou.
Na avaliação de Leão, os trabalhadores não devem pagar pelo ajuste fiscal promovido pelo governo de Michel Temer. ;Se é necessário o ajuste, que faça com os bancos. Com taxas sobre grandes fortunas e trazendo dinheiro de fora deste país que foi levado sem maracutaia;, disse.
O professor e sindicalista critica que o governo quer transformar o Brasil em ;grandes interesses do capital internacional;. ;Não tem compromisso com o país. Se for necessário, eles vendem o país para passar férias em Miami ou em outro paraíso que está por aí", disse.
Leão cobra atenção e mobilização dos trabalhadores. "Vamos trazer aqui a vocês o calendário de mobilização que, no nosso entendimento, será capaz de enfrentar o momento;, afirmou Leão, pedindo que as pessoas superem os ;sacrifícios; que virão. ;Vai exigir sacrifício, sim. Mas sem sacrifício, não teremos condições de ter educação pública e de qualidade que todos sonhamos e é possível acontecer.;