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Cadeia do RN onde 26 foram mortos registra novo princípio de tumulto

A disputa entre as organizações criminosas é preocupação das autoridades locais. Entre os mortos, havia corpos carbonizados e decapitados

Agência Estado
postado em 16/01/2017 12:31

A unidade foi palco no fim de semana do maior massacre do sistema penitenciário do Rio Grande do Norte. Vinte e seis homens foram mortos, todos da facção local Sindicato do Crime do RN. Desde então, aumentou a tensão em todos os estabelecimentos penais do EstadoA administração da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, na região metropolitana de Natal, registrou um princípio de tumulto na noite deste domingo (15/1). A unidade é a mesma em que aconteceu o massacre durante uma rebelião no sábado (14/1), quando 26 detentos foram assassinados.

De acordo com o vice-diretor da penitenciária, Jociélio Barbosa, presos do Pavilhão 1, ligados à facção Sindicato do Crime do RN (SDC), subiram no telhado e ameaçavam os detentos do Pavilhão 5, vinculados ao Primeiro Comando da Capital.

Os presidiários da Penitenciária de Alcaçuz estão fora das celas e, portanto, sobem e descem nos telhados dos pavilhões e circulam nas áreas comuns. "Os agentes agiram e conseguiram conter o tumulto", afirmou Barbosa.

[SAIBAMAIS]O secretario de Justiça e Cidadania, Wallber Virgolino, afirmou, em entrevista coletiva neste domingo (15/1), que os presos das organizações criminosas rivais estão separados dentro da penitenciária a uma distância segura e que a guarda da unidade realiza um trabalho contínuo para evitar o contato entre eles.

A unidade foi palco no fim de semana do maior massacre do sistema penitenciário do Rio Grande do Norte. Vinte e seis homens foram mortos, todos da facção local Sindicato do Crime do RN. Desde então, aumentou a tensão em todos os estabelecimentos penais do Estado.

A disputa entre as organizações criminosas é preocupação das autoridades locais. Entre os mortos, havia corpos carbonizados e decapitados.

Por Agência Estado

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