Cinco homens apontados como líderes do ataque na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, foram retirados do local nesta segunda-feira (16/1) e devem ser levados a uma unidade estadual que não foi informada pelo governo do Estado.
No sábado, 26 detentos foram mortos na penitenciária em Nísia Floresta, na região metropolitana de Natal. Segundo o secretário de Justiça e Cidadania do Rio Grande do Norte, Wallber Virgolino, o massacre foi inevitável e a superlotação dos presídios é a principal causa dos episódios. Ele ainda disse o Estado "agiu bem" para controlar a rebelião, apesar das mortes.
"É inevitável e é culpa da superlotação dos presídios, problema que vem se arrastando há 20 anos e ninguém faz nada, nem Judiciário nem Legislativo nem Executivo", disse o secretário. "Há uma cadeia de incompetência que se houver responsabilização, todos tem que ser responsabilizados."
Ele afirmou que no passado o Estado deveria ter agido em fiscalização, julgamento de processos mais rapidamente e formulação de leis "mais duras".