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Gremista, pai e relator da Lava-Jato: relembre a trajetória de Teori

Ministro do STF morreu nesta quinta-feira (19/1), aos 68 anos, após a queda de um avião, perto da cidade de Paraty, no Rio de Janeiro


[SAIBAMAIS] Antes de chegar à Suprema Corte, Teori foi ministro do Superior Tribunal de Justiça, entre 2003 e 2012. Também presidiu o Tribunal Regional Federal da 4; Região (RS, SC e PR) e atuou como juiz do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul. Além disso, o ministro deu aula em diversas instituições, entre elas, a Universidade de Brasília (UnB) e trabalhou como advogado, inclusive do Banco Central do Brasil.

Durante seu período como magistrado do STF, Teori foi determinante em alguns casos que ganharam grande repercussão. O principal deles foi a Operação Lava-Jato, que investiga o esquema de corrupção na Petrobras e do qual o ministro era relator. Foi ele também que determinou, em maio do ano passado, o afastamento do ex-deputado Eduardo Cunha.

Filho de Severino Zavascki e Pia Maria Fontana Zavascki, Teori foi casado com Maria Helena Marques de Castro Zavascki (in memoriam). Era torcedor aguerrido do Grêmio e chegou a ocupar um cargo de conselheiro no clube gaúcho. Ao longo de sua vida, escreveu seis livros e foi co-autor de outros 28. Ele deixa três filhos: Alexandre Prehn Zavascki, Liliana Maria Prehn Zavascki e Francisco Prehn Zavascki.