Brasil

Homem é suspeito de matar esposa e filho e cometer suicídio em São Paulo

Os três corpos, do pai, da mãe e do filho, de apenas cinco anos, foram encontrados com ferimentos na cabeça

Hellen Leite
postado em 07/03/2017 11:35
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A polícia trabalha com a hipótese de duplo homicídio seguido de suicídio

Um casal e o filho foram encontrados mortos no apartamento onde moravam, na Zona Leste de São Paulo. Os corpos de Fábio Luis Pinassi Nunes, 36 anos, Thaise Leocadio Ramos, 33, e de Pedro, 5, foram achados com ferimentos de arma de fogo na cabeça, na noite segunda-feira (6/3). A polícia suspeita que o homem se matou após ter executado a esposa e o filho.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, familiares das vítimas sentiram um cheiro forte vindo de dentro do apartamento e chamaram o zelador do prédio para entrar no local. A polícia foi acionada e encontrou Thaise deitada no sofá e Pedro na cama do casal, ambos com hematomas na cabeça. Por último, avistaram Fábio, também já morto, com um revólver ao lado do corpo.

[SAIBAMAIS]O pai de Fábio relatou aos policiais que o filho enfrentava uma crise de depressão, o que reforça a hipótese de duplo homicídio seguido de suicídio. Os agentes esperam agora o resultado da perícia da arma e dos exames toxicológicos e necroscópicos das vítimas. Não foram achados bilhetes ou mensagens no local.

Caso semelhante no Rio


O episódio em São Paulo acontece um dia depois de um pai matar os dois filhos e se suicidar em um condomínio da Zona Leste do Rio de Janeiro. No domingo, César Antunes Junior, esfaqueou Maria Nina Magalhães Castro Nunes, 10 anos, e Bernardo Magalhães Castro Antunes, 6. Logo em seguida, ele se jogou do quinto andar do prédio onde morava. No local, foram encontrados bilhetes para a ex-mulher, de quem teria uma crise de ciúmes que resultou no duplo homicídio.

"Andreia: cadê a poderosa? Não vai ficar com a guarda de nenhum dos dois e também não vai me colocar na cadeia!! kkkkk", dizia uma das sete cartas. Em todas as mensagens, há referências irônica ou pejorativas à ex-mulher. Ela havia solicitado proteção da Justiça 19 dias antes dos assassinatos. A Corregedoria do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro investiga a demora no julgamento do pedido de medida protetiva baseado na Lei Maria da Penha.

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