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Bebê morre após médica se recusar a prestar socorro no Rio de Janeiro

Outra ambulância só chegou duas horas depois da morte da criança

postado em 08/06/2017 10:40
Outra ambulância só chegou duas horas depois da morte da criança

Um bebê de 1 ano e 6 meses morreu após uma médica plantonista da Unimed negar atendimento de emergência na quarta-feira (7/6). De acordo com os pais do bebê, ela foi embora antes de prestar socorro ao bebê, que sentia fortes dores no estômago. Breno Rodrigues Duarte Silva sofria de uma doença neurológica e a outra equipe médica só chegou duas horas depois da morte da criança.

De acordo com o boletim de ocorrência que os pais da criança registraram, a solicitação de atendimento de emergência home care foi feito às 8h20 da manhã. Só cinquenta minutos depois a ambulância chegou ao condomínio da família, mas as imagens de uma câmera de segurança mostram que a médica que estava dentro do carro rasgou alguns papeis e foi embora. Breno morreu uma hora e quarenta minutos depois e apenas duas horas após o óbito da criança outra ambulância chegou ao local.

[SAIBAMAIS]Os pais da criança denunciaram o caso de negligência, que está sendo apurado pela Polícia Civil do Rio. O pai de Breno, o empresário Felipe Antônio Duarte Silva, usou as redes sociais para se despedir do filho. ;Breno, meu filho amado. Por que se foi tão rápido? Ainda tínhamos muito para viver;, disse ele em um post no Facebook.

Outra ambulância só chegou duas horas depois da morte da criançaEm nota, a Unimed-Rio lamentou o falecimento da criança e explicou que o serviço era feito pela prestadora Cuidar e informou que tomará as medidas cabíveis. ;A cooperativa tomará todas as providências para descredenciar imediatamente o prestador ;Cuidar;, pela postura inadmissível no atendimento prestado à criança. Além disso, adotará todas as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis em razão da recusa de atendimento por parte do prestador de serviço;, diz a nota.

Segundo a diretoria técnica da Cuidar, a médica está na empresa há dois anos e nunca teve problemas com a profissional. A empresa também informou que convocou a comissão de ética da empresa para ouvir a profissional e tomar as providências cabíveis.

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