A Polícia Federal deflagrou neste sábado (1/7) a operação Spectrum para investigar tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. A Organização Criminosa Trasnacional seria liderada por Luiz Carlos da Rocha, o Cabeça Braca.
A organização criminosa de tráfico internacional de drogas possuía perfil de extrema periculosidade e violência. Entre outras coisas, ela foi responsável por ações contra vigilância a fim de impedir a proximidade policial, porte de armas de grosso calibre e lavagem de dinheiro. As ações eram principalmente no Peru, na Bolívia e no Peru.
Somente nos mandados deste sábado foram encontrados US$ 10 milhões em patrimônio. A segunda fase da operação deve ser focada em atingir a soma de US$ 100 milhões da fortuna estimada do traficante em veículos e imóveis no Brasil e em outros países registrados em nome de ;laranjas.
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Os presos responderão pelos crimes de tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro, associação para o tráfico, falsificação de documentos públicos e privados e organização criminosa, com penas somadas que passam de 20 anos de prisão.
Um dos traficantes mais procurados pela Polícia Federal e Interpol na América do Sul, ele é considerado um dos ;barões das drogas; ainda em liberdade. As condenações de Cabeça Branca somam 50 anos de prisão.
Segundo a Polícia Federal são 24 mandados judiciais, sendo 2 de prisão preventiva, 9 de busca e apreensão em imóveis, 10 de busca e apreensão de veículos e 3 de conduções coercitivas a serem cumpridos nas cidades de Londrina (PR), Araraquara (SP), Cotia (SP), Embu das Artes (SP), São Paulo (SP) e Sorriso (MT).
Spectrum
O nome da operação vem do latim, e significa fantasma, referência ao fato de Cabeça Branca ter vivido "discretamente e nas sombras" durante quase 30 anos. Antes de ser descoberto, Luiz Carlos da Rocha passou por várias intervenções no rosto e mudou de identidade, sendo preso como Vitor Luiz de Moraes.