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Operação no Rio cumpriu 15 mandados de prisão; duas pessoas morreram

Uma das mortes foi em enfrentamento com a Polícia Civil e a outra em um embate com a Polícia Militar

postado em 05/08/2017 11:56

Uma das mortes foi em enfrentamento com a Polícia Civil e a outra em um embate com a Polícia Militar

A operação conjunta das forças de segurança cumpriu 15 dos 40 mandados de prisão no Complexo do Lins, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, até o fim da manhã de hoje (5). Nove criminosos já estavam presos e seis foram encontrados no conjunto de favelas. Duas pessoas morreram em confronto com policiais, segundo o secretário estadual de segurança pública, Roberto Sá.

Uma das mortes foi em enfrentamento com a Polícia Civil, no Complexo do Lins, e a outra foi no Morro de São João, na zona oeste, em um embate com a Polícia Militar, segundo o delegado Paulo Guimarães.

A Operação Onerat é a segunda ação conjunta entre as forças de segurança pública estaduais e nacionais e as Forças Armadas no Rio de Janeiro. Além do Complexo do Lins, policiais entraram em outras comunidades na zona oeste e norte, como a Covanca, o Chapadão e a Pedreira.

Três prisões em flagrante também foram efetuadas nas comunidades e outros dois menores foram apreendidos.

[SAIBAMAIS]Foram encontradas três pistolas e duas granadas, além de quantidades de entorpecentes que estão sendo contabilizadas pelas forças de segurança. O secretário estadual de segurança pública explicou que os criminosos buscam guardar as armas de forma espalhada, o que dificulta a apreensão de grandes arsenais a partir do cumprimento de mandados de busca em residências específicas.

Uma das mortes foi em enfrentamento com a Polícia Civil e a outra em um embate com a Polícia Militar

Roberto Sá afirmou ainda que a ausência de fuzis apreendidos até o momento não retira o mérito da ação, que não teve policiais feridos. "É sempre expectativa nossa apreender o fuzil. Hoje, a lógica dos criminosos é diferente. Cada criminoso acautela sua arma de fogo", disse ele, acrescentando que "se esses fuzis não forem apreendidos hoje, serão outro dia".

A operação continua a ser realizada ao longo do dia e os números devem ser atualizados pelos órgãos envolvidos.

As Forças Armadas atuaram com 3,6 mil militares delimitando um perímetro de segurança para a operação e realizando um bloqueio de pontos estratégicos. A Polícia Civil mobilizou 330 agentes e 30 delegados, e a Polícia Militar, 574 agentes.

O apoio da Força Nacional envolveu 256 agentes e a Polícia Federal levou 26 policiais. Por parte da Polícia Rodoviária Federal, 115 agentes atuaram hoje nas estradas sua fiscalização.

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