Brasil

Após quatro meses desaperecido no Acre, Bruno Borges reaparece

A informação foi confirmada pelos familiares do jovem e pela editora Renata Carvalho, responsável pela publicação dos livros deixados por Bruno

postado em 11/08/2017 13:16
Após quase cinco meses desaparecido no Acre, o estudante Bruno Borges, 25 anos, retornou à casa dos pais, em Rio Branco, no Acre, na manhã desta sexta-feira (11/8). A informação foi confirmada pelos familiares do jovem e pela editora Renata Carvalho, responsável pela publicação dos livros deixados por Bruno. Os motívos do desaparecimento ainda não foram divulgados.

Renata contou contou ao Correio que recebeu a notícia através do pai do jovem, o empresário Athos Borges. "Estamos muito felizes com o retorno dele, assim ele poderá explicar cada trecho escrito por ele e decodificado pela família", contou.

O próximo livro escrito pelo estudante, "Caminho para a Verdade absoluta", deverá ser lançado entre os próximos 60 e 90 dias. Segundo Renata, a participação de Bruno no lançamento dos próximos livros não está descartada.

"Já tínhamos livrarias querendo eventos muito antes dele aparecer. Não há o por que regredir, cada livro deixado por ele tem teorias que ele criou e que agora podem ser discutidas entre ele e seus leitores", afirmou.

O retorno ocorreu justamente no momento em que a mãe de Bruno estava no Santuário de Nossa Senhora de Aparecida, em São Paulo. Denise Borges foi ao templo para pedir o retorno do filho. Em entrevista ao jornal Extra, Denise contou que já falou com o estudante por telefone. Segundo ela, o jovem está bastante emocionado e pediu perdão à familia.

Relembre o caso


O estudante de psicologia Bruno Borges desapareceu em 27 de março em Rio Branco. O joveu deixou em seu quarto 14 livros criptografados, alguns nas paredes e no teto do cômodo, em uma linguagem que ele mesmo criou. O jovem deixou ainda uma estátua do filósofo Giordano Bruno (1548-1600), por quem tem grande admiração, que custou R$ 10 mil.

Segundo investigações da Polícia Civil do Acre, as provas colhidas no caso indicam que o sumiço de Bruno foi parte de um plano para garantir a divulgação das obras deixadas por ele.

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