Brasil

PF faz operação contra sonegação fiscal em 3 estados e no Distrito Federal

O prejuízo totaliza R$ 3 bilhões em impostos sonegados e multas não pagas. Um lote de pedras preciosas que os membros da organização criminosa dizem lhes pertencer estava sendo negociado por 650 milhões de dólares

postado em 15/08/2017 14:56

A Polícia Federal cumpre hoje (15/8) 36 mandados de busca e apreensão e 24 mandados de prisão temporária em São Paulo Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal como parte da Operação Rosa dos Ventos, que tem como meta apurar crimes contra a ordem tributária, lavagem de dinheiro, falsificação de títulos públicos e negociações envolvendo pedras preciosas.

[SAIBAMAIS]O prejuízo totaliza R$ 3 bilhões em impostos sonegados e multas não pagas. Um lote de pedras preciosas que os membros da organização criminosa dizem lhes pertencer estava sendo negociado por 650 milhões de dólares.

Segundo a Polícia Federal em Campinas, o inquérito policial foi instaurado em março de 2013, após fiscalização da Receita Federal constatar sonegação fiscal em uma distribuidora de combustíveis de Paulínia, no interior de São Paulo.

Sonegação


;Ao longo da investigação, a PF apurou que as distribuidoras de combustível eram registradas em nome de sócios laranja e que não recolhiam os tributos que incidem sobre a atividade. Com margens de lucro maiores e preços menores, empresas legítimas concorrentes foram obrigadas a fechar devido à concorrência desleal;, disse a Polícia Federal.

Além disso, os investigados falsificavam títulos da dívida pública da União e utilizavam os papéis para aumentar o capital social das empresas e obter financiamentos.

;Ao longo da investigação, a PF apurou que as distribuidoras de combustível eram registradas em nome de sócios laranja e que não recolhiam os tributos que incidem sobre a atividade. Com margens de lucro maiores e preços menores, empresas legítimas concorrentes foram obrigadas a fechar devido à concorrência desleal;, disse a Polícia Federal.

Além disso, os investigados falsificavam títulos da dívida pública da União e utilizavam os papéis para aumentar o capital social das empresas e obter financiamentos.

De acordo com a investigação, dezenas de empresas foram criadas em nome de outras pessoas e os verdadeiros proprietários não apareciam, já que tinham seu patrimônio protegido por meio de empresas offshore localizadas em paraísos fiscais e por meio de empresas de participação abertas em nome de seus filhos.

Os investigados responderão pelos crimes de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, crimes de mineração, evasão de divisas, crimes de mineração e falsificação de papéis públicos, com penas de seis meses a dez anos de prisão e multa.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação