Brasil

População brasileira é de 207,7 milhões de pessoas, afirma o IBGE

São Paulo continua sendo a cidade mais populosa do país, com 12,1 milhões de pessoas. O Rio de Janeiro (6,5 milhões) vem em segundo lugar, seguido de Brasília e Salvador (cerca de 3 milhões cada)

Vera Batista
postado em 30/08/2017 10:30
Pessoas andam em rua de São paulo
A população brasileira estimada em 2017 é de 207,7 milhões de habitantes, residentes nos 5.570 municípios das 27 unidades da federação, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicados nesta quarta-feira (30/8), no Diário Oficial da União (DOU).
O município de São Paulo continua sendo o mais populoso do país, com 12,1 milhões de pessoas. O Rio de Janeiro (6,5 milhões) vem em segundo lugar, seguido de Brasília e Salvador (cerca de 3 milhões cada). A taxa de crescimento populacional, entre 2016 e 2017, foi de 0,77%, um pouco menor que a registrada entre 2015 e 2016 (0,80%). Isso porque, de 2016 para 2017, quase um quarto dos municípios (24,746%) do país tiveram redução de população.

[SAIBAMAIS]As estimativas populacionais municipais divulgadas pelo IBGE servem como parâmetros para o Tribunal de Contas da União fazer o cálculo da distribuição do Fundo de Participação de Estados e Municípios e são referências para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos. De acordo com o levantamento, 17 municípios brasileiros têm população acima de um milhão de pessoas. Estes somam 45,5 milhões de habitantes ou 21,9% da população do país. Serra da Saudade (MG) é o município brasileiro de menor população, 812 habitantes. Borá (SP) tem 839 habitantes. E Araguainha (MT), 931 habitantes.

No ranking dos estados, os três mais populosos estão na região Sudeste, e os cinco com menos pessoas estão na região Norte. O líder é São Paulo, com 45,1 milhões de habitantes, concentrando 21,7% da população do país. Roraima é o estado menos populoso, com 522,6 mil habitantes (0,3% da população total). Em 2017, pouco mais da metade da população brasileira (56,5% ou 117,2 milhões de habitantes) vive em apenas 5,6% dos municípios (310), com mais de 100 mil habitantes.

Já os municípios com mais de 500 mil habitantes (42) concentram 30,2% da população do país (62,6 milhões de habitantes). Por outro lado, a maior parte dos municípios brasileiros (68,3%) possui até 20 mil habitantes e abriga apenas 15,5% da população do país (32,2 milhões de habitantes). Quando se excluem as capitais, os dez municípios mais populosos são Guarulhos (SP), Campinas (SP), São Gonçalo (RJ), Duque de Caxias (RJ), São Bernardo do Campo (SP), Nova Iguaçu (RJ), Santo André (SP), São José dos Campos (SP) Osasco (SP), e Jaboatão dos Guararapes (PE).

Serra da Saudade (MG) é o município brasileiro de menor população,(812 habitantes), em 2017, seguido de Borá (SP), com 839 habitantes, e Araguainha (MT), com 931 habitantes. Esses três municípios eram os únicos no país com menos de mil habitantes em 01/07/2017. O conjunto das 27 capitais totaliza 49,4 milhões de habitantes, representando 23,8% da população do país. A maior taxa de crescimento geométrico entre as capitais, no período 2016-2017, foi a de Palmas (2,48%) e a menor, a de Porto Alegre, (0,26%).

Reduções populacionais


Quase um quarto dos 5.570 municípios brasileiros (24,7% ou 1.378) tiveram taxas geométricas negativas, ou seja, apresentaram redução populacional. Em mais da metade dos municípios (53,6% ou 2.986) as taxas de crescimento populacional foram inferiores a 1%, e em 258 municípios (4,6% do total) o crescimento foi igual ou superior a 2%.

O grupo de municípios com até 20 mil habitantes apresentou a maior proporção dos que tiveram redução populacional (32,5% ou 1.236 municípios). Por outro lado, aqueles com mais de 100 mil a um milhão de habitantes tiveram a maior proporção de municípios com crescimento acima de 1% (45,5% ou 133). Dez dos 17 municípios com mais de um milhão de habitantes tiveram taxas de crescimento entre 0,5% e 1% ao ano.

Nas regiões Norte e o Centro-Oeste estão as maiores proporções de municípios com taxas de crescimento acima de 1%. Por outro lado, a região Sul mostrou a maior proporção de municípios com taxas negativas.

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