Marlla Sabino - Especial para o Correio
postado em 02/09/2017 16:30
Detido mais uma vez por crime sexual, o ajudante de serviços gerais, Diego Ferreira de Novais, de 27 anos, disse, em depoimento a Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP), que escolhe as vítimas aleatoriamente. ;A que estive mais perto, no momento certo e no lugar certo;, afirmou ao delegado Rogério de Camargo Nader, do 78; Distrito Policial (DP), que pediu à Justiça a prisão preventiva do suspeito.
O acusado disse ainda que os ;problemas; (de cunho sexual) começaram após um acidente de carro, que sofreu em 2006. Ainda, contou que nunca foi casado e que mora com o pai, a mãe e os irmãos na região de Interlagos (Zona Sul de São Paulo). Ele disse aos policiais que estava indo para casa quando pegou o ônibus, mas que foi tomado por ;uma vontade sexual;. Na delegacia, Diego contou que já havia tentado suicídio e que chegou a fazer tratamento psiquiátrico.
[SAIBAMAIS]Uma testemunha, que estava sentada ao lado da vítima, também prestou depoimento nesta tarde. Ela relatou que após colocar o pênis para fora, o homem tentou encostá-lo na mulher, que estava indo para o trabalho. Segundo o relato, ele agarrou com força uma das pernas da mulher, quando ela tentou se afastar. Para o delegado, isso confirma que houve violência no ato, e por isso, ele foi indiciado por estupro consumado.
De acordo com nota da Secretaria de Segurança Pública, esta é a quarta vez que Diego é preso por estupro. Ele também já foi detido 13 vezes por ato obsceno e importunação ofensiva ao pudor. Na última terça, Diego foi indicado pela Polícia Civil por estupro, após ejacular no pescoço de uma mulher em um ônibus. Mas, em audiência de custódia, na quarta-feira (30), o juiz o liberou alegando que ;não houve constrangimento; da vítima no ato.
O acusado será transferido para o 2; DP, em Bom Retiro, São Paulo, onde aguardará a decisão da Justiça, que deve sair amanhã, duranta audiência de custódia. Além do pedido de prisão preventiva, o delegado pediu ao magistrado que submeta o preso a exames psicológicos, para saber se ele pode responder criminalmente pelos atos ou se deverá ser encaminhado para tratamento psiquiátrico.