Estado de Minas, João Henrique do Vale/Estado de Minas
postado em 20/09/2017 17:55
A Polícia Militar de Minas Gerais tenta localizar um homem que levou uma criança de uma creche no Bairro São Tomaz, na Região Norte de Belo Horizonte. A suspeita é de que o pai tenha retirado o garoto à força da instituição. Funcionários que estavam na escola tentaram impedi-lo, mas foram agredidos. A mãe disse à polícia que o pai mora no Espírito Santo.
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Uma funcionária da creche, que preferiu o anonimato, contou que o caso aconteceu por volta das 14h50 desta quarta-feira (20/9). O homem fingiu que iria matricular uma criança na escola para ter acesso à área interna da instituição. "Ele veio à escola e fingiu que era uma pessoa comum, falando que queria fazer matrícula. A funcionária, então, o levou para sala da secretaria, onde começaram a ser colhidos os dados pessoais", explicou.
Porém, o homem alegou que faltava um documento. "Ele, então, caminhou até a porta dizendo que ia ao carro. A funcionária abriu o portão e ele voltou correndo. Coincidentemente, o menino estava no pátio, durante a aula de educação física. Foi aí que ele pegou a criança à força", contou a testemunha.
Os funcionários tentaram impedir a fuga do suspeito, mas não conseguiram. "A professora que estava na quadra tentou tirar a criança do colo dele, porque ninguém o tinha visto aqui anteriormente. Mas, acabou levando um soco e caiu no chão. Outra professora acabou agredida e machucou o dedo. O homem correu até o carro onde outra pessoa já o esperava", completou.
Ao saber do caso, a diretora da instituição de ensino foi até o trabalho da mãe da criança e a levou ao 13; Batalhão da Polícia Militar. Lá, segundo a funcionária, a mulher mostrou a foto do ex-companheiro e ele foi reconhecido pelas testemunhas.
Em contato com policiais militares, a mãe relatou que há cerca de um ano se separou do ex-companheiro por sofrer diversas agressões. Contou, ainda, que, após a separação, o homem entregou o filho para morar com ela. Disse que possui uma medida protetiva contra ele e que, hoje, segundo a mulher, o ex foi até o trabalho dela, mas que ela conseguiu fugir com medo de ser agredida.