Gabriela Sant'Anna - Especial para o Correio
postado em 18/10/2017 15:58
Uma mulher foi presa em flagrante no início da tarde da última terça-feira (17/10), em Vila Velha (ES), ao tentar aplicar um golpe em uma publicitária de 33 anos.Segundo a vítima, que não quis se identificar, Nilva Castilho dos Santos, de 48 anos, usava documentos falsos para se passar por ela em uma loja de telefonia móvel, localizada no bairro da Glória.
F. A. B. contou que sua mãe recebeu uma ligação no dia anterior, em que uma mulher, que se identificava como Maria Rosa, da Petrobrás, oferecia uma vaga de estágio para a filha, e pedia que ela confirmasse alguns dados. Momentos depois, a vítima recebeu uma mensagem de texto da operadora de telefonia informando que ela estava sendo atendida em uma das lojas da empresa. Estranhando a situação, F. registrou um boletim de ocorrência por volta das 18h30 do mesmo dia.
No dia seguinte, enquanto almoçava, a jovem recebeu uma nova mensagem de texto com o mesmo conteúdo, mas indicando um atendimento em uma loja localizada em um novo endereço. Imediatamente se dirigiu com a mãe e o noivo até o local informado e encontraram a estelionatária e mais um comparsa sendo atendidos com os documentos falsos.
A segurança da loja foi acionada, mas os dois conseguiram fugir. No entanto, F. seguiu a estelionatária até o estacionamento e a agarrou pelo braço, gritando por socorro. "Eu fiquei indignada achando que ela conseguiria fugir, que ninguém ia fazer nada. Nessa hora me deu uma raiva, uma angústia e minha única reação foi sair correndo atrás dela. Ela começou a me chamar de ladra, mas logo a guarda municipal chegou e a encaminhou para a delegacia".
Os policiais encontraram documentos falsos, diversos cartões clonados, R$ 500 em espécie e uma nota fiscal da compra de um carro na bolsa da golpista. De acordo com informações da Pollícia Civil do Espírito Santo (PCES), Nilva tem duas condenações por estelionato no Distrito Federal, três mandados por estelionato e formação de quadrilha e já aplicou golpes semelhantes também em Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais. Nilva havia sido presa em Brasília em 2009.
A vítima não teve prejuízos e, até a última atualização desta notícia, a PCES não havia informado se outras pessoas caíram no golpe.