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Jovem baleada em escola de Goiás está paraplégica, confirma hospital

Segundo o hospital, a menina segue internada na UTI, sem previsão de alta. Ela foi um dos alvos de um adolescente no Colégio Goyases

Uma das adolescentes atingidas por um estudante dentro da sala de aula do Colégio Goyases, em Goiânia, está paraplégica. A informação foi confirmada na manhã desta quarta-feira (25/10) pelo Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), no mais recente boletim médico divulgado pela equipe que cuida da jovem de 14 anos. Na tragédia que comoveu o país, dois estudantes morreram e quatro ficaram feridos pelo estudante.

[SAIBAMAIS]Segundo a nota, a paciente está orientada, consciente, com respiração espontânea e segue internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) humanizada do hospital. "A adolescente apresenta uma lesão na medula espinhal, no nível da 10; vértebra da coluna torácica, que comprometeu os movimentos dos membros inferiores de forma definitiva".

De acordo com o hospital, a paraplegia já havia sido diagnosticada no dia em que a menina deu entrada na unidade médica, mas a situação clínica dela não havia informada até então a pedido de familiares. Ela segue sem previsão de deixar a UTI. Ainda de acordo com o boletim médico, a outra jovem internada no Hugo está na enfermaria da unidade e está orientada, consciente e com respiração espontânea. No último domingo (22/10), outra vítima de 13 anos já havia recebido alta. A quarta vítima ferida está no Hospital de acidentados e pode receber alta a qualquer momento.

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"Quero minhas pernas de volta"

Durante uma homenagem em frente ao colégio, nessa terça-feira (24/10), a mãe da jovem disse que a menina já sabia que tinha perdido os movimentos. "Ela disse: ;Mamãe, fala para os médicos que eu quero minhas pernas de volta, que eu quero andar;.", relatou ela ao Jornal Estado de São Paulo.

Enquanto as vítimas que sobreviveram ao ataque se recuperam, o atirador foi transferido na tarde de segunda-feira (23/10) para um centro de internação. O local foi definido pelo Juizado da Infância e Juventude (JIJ), mas não foi divulgado por questões de segurança. A internação provisória deve durar 45 dias.

Tiros dentro da sala de aula

Na última sexta-feira (25/10), um estudante de 14 anos da escola levou a arma da mãe, que é policial militar, para a aula e abriu fogo contra colegas no último horário de aula. Segundo testemunhas, o jovem era vítima de buillyng entre os estudantes que chegaram a levar um desodorante para ele devido ao um suposto mau cheiro.

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*Estagiário sob supervisão de Jacqueline Saraiva