"Alguns membros do meu time foram assaltados ontem à noite ao sair do circuito aqui no Brasil. Dispararam tiros, apontaram armas para suas cabeças... É angustiante", tuitou o tetracampeão do mundo Lewis Hamilton.
"Isto acontece aqui todos os anos. A Fórmula 1 e os times precisam fazer alguma coisa, não tem desculpas", acrescentou o britânico.
"Roubaram objetos de valor, mas o mais importante é que ninguém saiu ferido e que todo mundo está bem", explicou o porta-voz da Mercedes.
Membros da Williams e da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) também foram abordados, mas conseguiram evitar o roubo, segundo o jornalista Andrew Benson da BBC.
A criminalidade é um problema recorrente nos GPs organizados na América Latina. Em 2016, no México, um membro da Mercedes também sofreu episódio similar. Em 2010, o piloto britânico Jenson Button foi vítima de assalto à mão armada.
Os incidentes aconteceram em um momento em que o futuro da corrida brasileira está em suspenso, já que Interlagos está à venda.
A cidade indicou que existem negociações com três potenciais compradores e que uma das condições de venda é que a corrida seja disputada para além de 2020.