Também no Norte e Nordeste estão os piores registros de acesso domiciliar à rede coletora de esgoto. A média nacional é de 34,7%, e os cinco piores registros foram constatados no Amapá (95,4%), Piauí (91,7%), Rondônia (86,6%), Pará (84,5%) e Maranhão (81,2%).
O fornecimento de água potável e o acesso à rede coletora de esgotos são o foco do ODS 6 e têm relação direta com a proliferação de doenças, como a dengue, que têm quatro vezes mais casos registrados nos dez municípios com piores desempenhos em relação aos dez municípios com melhores desempenhos.
De acordo com a administradora executiva da Fundação Abrinq, Heloísa Oliveira, frente aos dados de 2015, é urgente que o Brasil avance nessas questões e cumpra os prazos para não colocar em risco as conquistas obtidas em prol das crianças e adolescentes nas últimas décadas.
Proporção de domicílios sem acesso à água canalizada (de rede geral de distribuição)
Estados com pior desempenho - % de cidades sem acesso à água
Rondônia - 52,6%
Acre - 50,3%
Pará - 49,4%
Amapá - 48,2%
Maranhão - 44,2%
Média (Brasil) - 15,4%
Fonte: IBGE/ Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2015. Elaboração: Fundação Abrinq.
Percentual de domicílios sem acesso à rede coletora de esgoto
Estados com pior desempenho - % Sem esgoto
Amapá - 95,4%
Piauí - 91,7%
Rondônia- 86,6%
Pará - 84,5%
Maranhão - 81,2%
Média (Brasil) - 34,7%
Fonte: IBGE/ Pnad, 2015. Elaboração: Fundação Abrinq.