Diário de Pernambuco
postado em 05/01/2018 08:37
De colares de ;pérolas; à caudas de sereia, a moda do sereísmo está cada vez mais forte no Brasil. Em 2017, no Recife, presenciou-se até a abertura de uma fábria de caudas para os fãs da prática. Mas, neste verão, todo cuidado é pouco para evitar afogamentos, quem alerta é o Instituto Nacional de Metrologia Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
No Brasil, em média, 17 brasileiros morrem afogados todos os dias, desses, 51% ocorrem com crianças na faixa de 1 a 9 anos de idade , em piscinas. Segundo a Instituição uma das causas pode ser provocada pelo uso da cauda de sereia. "Tomada pela fantasia, a pessoa pode imitar uma sereia, mas tem seus movimentos dificultados pelo uso do acessório e fica impedida de flutar. Isso a expõe a situações de perigo, que podem resultar em afogamento e morte;, alerta o diretor de Avaliação da Conformidade do Instituto, Luiz Antonio Lourenço Marques.
- Dentre os riscos citados eles destacam três principais;
- Prende as pernas e os pés do usuário, impedindo a flutuação;
- Compromete o equilíbrio, dificultando inclusive ficar de pé;
- Pode levar ao afogamento de forma silenciosa, até em piscinas rasas, mesmo para nadadores experientes.
A campanha promovida pelo Inmetro busca alerta pais e responsáveis sobre os perigos de vestir o acessório. Para discutir o tema, o grupo criou ainda uma Comissão Técnica, formada pela Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa); pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP); e pela ONG Criança Segura Safe Kids Brasil.