Jornal Correio Braziliense

Brasil

Ministro da Saúde nega risco de falta de vacina contra febre amarela

Barros lembrou que o vírus da febre amarela sempre esteve presente no Brasil e que já havia uma extensa região no país onde a imunização contra a doença é permanente


Na terça-feira (9/1), a pasta anunciou que vai usar doses fracionadas em municípios selecionados dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, em uma tentativa de conter o surto identificado na região.

;Não há risco de desabastecimento. Temos vacinas em quantidade. Tínhamos 20 milhões de seringas para fracionamento que compramos no ano passado e não precisamos usar. Vamos fazer uso este ano. Vamos utilizar 15 milhões nessa operação Rio-Bahia-São Paulo. E temos ainda 5 milhões em estoque. Se houver novas áreas de circulação do vírus, estamos prontos para fazer a vacinação e evitar ao máximo a transmissão da febre amarela pelo mosquito silvestre;, afirmou Barros.

Em entrevista, Barros lembrou que o vírus da febre amarela sempre esteve presente no Brasil e que já havia uma extensa região no país onde a imunização contra a doença é permanente. Segundo o ministro, todos os anos, o governo distribui um total de 13 milhões de doses para vacinação nessas áreas específicas.

;Temos vacinas suficientes. As pessoas devem se imunizar. Quem vai viajar para uma região de mata, para uma região de risco, tem que tomar a vacina duas semanas antes porque a vacina demora a fazer efeito;, explicou. ;Não é viajar amanhã e tomar a vacina hoje. Não funciona. Tem que ter uma certa antecedência;, concluiu.