Brasil

'Se eu tiver que morrer é no ar', dizia o piloto do Globocop

O piloto Daniel Galvão, 36 anos, se formou nos Estados Unidos e tinha mais de 1,3 mil horas de voos

Diário de Pernambuco
postado em 23/01/2018 18:40
O piloto era recém-casado com uma médica e pretendia ter um filho em breve
O piloto do helicóptero Daniel Galvão, 36 anos, vítima do acidente na manhã desta terça-feira (23/1), na orla de Brasília Teimosa, em Recife (PE), foi considerado herói por moradores da comunidade. Testemunhas afirmam que ele optou cair no mar e desviou das casas da orla. O pai da vítima, o advogado Geraldo Galvão, foi ao Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, para liberação do corpo e falou sobre a paixão do filho pela profissão. "Daniel amava a aviação. Eu dizia para ele ter cuidado na estrada quando ia de carro para Petrolina e ele respondia: ;Pai, se eu tiver que morrer é no ar;", contou.
Profissional formado em Las Vegas (no estado norte-americano de Nevada), onde morou por oito anos, Daniel foi um piloto experiente com mais de 1,3 mil horas de voo acumuladas. Tirou a licença nos Estados Unidos, validada no Brasil em 2011, e foi definido como um homem de personalidade forte. "Ele era muito cuidadoso e solicitado para voar. Nunca sofreu nenhuma pane. Acordava cedo e tinha muita responsabilidade. Já pilotou dos Estados Unidos para o Brasil direto, em uma semana;, relatou.
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