De acordo com o titular da 62; Delegacia Policial, Marcos Santana, a fraude consistia em entregar menos água, em carros-pipa, do que era descrito nas notas fiscais. Por vezes, não se entregava nenhuma água, e as notas eram preenchidas depois, como se tivessem sido entregues milhares de litros, e gerando cobranças ilegais.
O promotor Rogério Lima Sá Ferreira, integrante do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), disse que, ao longo dos trabalhos, outros fatos foram descobertos, o que gerou novas investigações, ainda em andamento, sobre outros crimes.
A empresa Cris Duque de Caxias Transportes venceu concorrência em 2014 para fornecimento de água, no valor total de R$ 8,8 milhões, por meio de carros-pipa, para escolas, hospitais e unidades de saúde do município de Duque de Caxias.