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Forças de segurança fazem operação na favela Kelson's, na Zona Norte do Rio

A favela Kelson's, na Penha, fica ao lado de centro da Marinha. Ainda não há informações sobre prisões ou apreensões

. Ela é feita com base no Decreto Presidencial de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), assinado em 28 de julho de 2017, com operações de cerco, desobstrução de vias e ações de estabilização na comunidade.

Durante a ação das forças, algumas vias e acessos nessas áreas devem ser interditados e setores do espaço aéreo poderão ser controlados, com restrições dinâmicas para aeronaves civis. No entanto, não há interferência nas operações dos aeroportos, segundo a Secretaria de Segurança.

Agentes ocuparam o Arco Metropolitano e rodovias que vêm de outros estados e passam pelo Rio de Janeiro, como a BR-116, na Baixada Fluminense. Também há uma terceira linha ocupações de acesso às comunidades do Salgueiro, em São Gonçalo, e do Chapadão e Pedreira, na Zona Norte do Rio.

No Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova, representantes de todas as instituições envolvidas nas operações estão acompanhando e orientando, em tempo integral, os desdobramentos, desde as 5h. Um tanque da Marinha está posicionado em um dos acessos à Kelson;s. Os militares abordam moradores que deixam a comunidade e os revistam. A cena chama atenção de quem passa pelo local. Diversos veículos da Polícia Civil também estão no local.

Pedido de ajuda na internet

Nas redes sociais, a Secretaria de Segurança pede ajuda à comunidade para colaborar com a ação das forças de segurança. Eles pedem que moradores denunciem esconderijos de criminosos, armas e drogas, pelos telefones (21) 2253-1157 ou 190.

Traficantes ameaçavam militares "por barulho"

O Centro de Instrução Almirante Alexandrino (CIAA), considerado o mais diversificado centro de formação de praças da Marinha, fica ao lado da favela Kelson;s, que tem esse nome por causa da fábrica de PVC que há no local. Apenas um muro divide os dois locais. Em janeiro, a Marinha precisou reforçar a segurança interna após relatos de militares de que criminosos os estariam ameaçando para que parassem de fazer a atividade física porque o barulho os incomodava.