Brasil

Trio mata amigo e joga corpo cheio de pedras em rio, em Goiás

Dois, dos três suspeitos do crime, foram presos ontem pela Polícia Civil de Goiás. O trio abriu a vítima, tirou os órgãos, colocou pedras no lugar e jogou o corpo em um rio

Hellen Leite
postado em 12/04/2018 11:35
Segundo a Polícia Civil, o corpo da vítima estava em estado avançado de decomposição

Dois homens foram presos pela Polícia Civil de Jataí suspeitos de assassinarem um amigo, Marco Túlio Caetano da Silva, de 18 anos. Um terceiro homem envolvido no crime está foragido. A polícia encontrou o corpo do rapaz na quarta-feira, (11/4), dentro de um rio, em estado avançado de decomposição, sem um dos braço e cheio de pedras. Ele estava desaparecido há duas semanas, desde o dia 30 de março.

Após investigação, a Polícia Civil chegou a Eudesnei Souza Silva, de 22 anos, e Iad Hasan Zaglul, de 46, que confessaram a participação no crime e indicaram o lugar onde tinham jogado o corpo. Um terceiro homem, Valdir Alves André Júnior de 26 anos, envolvido no assassinato, e que também era amigo da vítima, está foragido. Ele seria o responsável por ter atirado em Marco Túlio.

[SAIBAMAIS]Segundo a Polícia Civil de Goiás, o motivo do crime teria sido uma discussão por causa de uma ;brincadeira de luta;. O grupo estava reunido em uma propriedade rural, a aproximadamente 80 km do centro de Jataí, para beber e jogar baralho, quando Valdir e Marco Túlio tiveram um desentendimento. Valdir sacou a arma e efetuou quatro disparos na nuca do rapaz. Após a vítima morta, o trio arrastou o corpo até as margens do rio da Felicidade, que passa ao fundo da fazenda, retiraram os órgãos da vítima e colocaram pedras no lugar. Costuraram o corpo, arrancaram um dos braços de Túlio e o jogaram no rio.

Mergulhadores do Corpo de Bombeiros conseguiram localizar a vítima após quatro horas de busca, ele estava a cerca de 4 km do local onde foi jogado. A Polícia Civil tem 30 dias para terminar o inquérito. Eudesnei e Iad foram presos em flagrante por homicídio e ocultação de cadáver. Se condenados, podem pegar entre 13 e 33 anos de prisão.

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