Brasil

CBF proíbe venda de versão 'comunista' da camisa da seleção brasileira

Na cor vermelha e com o símbolo do comunismo, vestimenta criada por estudantes mineiras para quem "não quer ser confundido com pato paneleiro" viralizou nas redes

Diário de Pernambuco
postado em 17/04/2018 11:02
Publicação de modelo da camisa vermelha da seleção viralizou nas redes sociais
Após repercussão da versão "comunista" da camisa da seleção brasileira criada por um grupo da cidade de Uberlândia, em Minas Gerais, para que torcedores não fossem confundidos com "paneleiros", a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) notificou a designer Luísa Cardoso, uma das responsáveis pela ideia do produto, judicialmente. Segundo a entidade, a logomarca utilizada no modelo divulgado nas redes sociais era pertencente à confederação.

Entre os pedidos contidos na notificação judicial estava a proibição da comercialização da camisa (anunciada por R$ 40 ou R$ 45 nas redes), o encerramento da produção da mesma, a retirada das fotos publicadas nas redes sociais e uma resposta com o compromisso de não produzir material utilizando aquela marca.

A designer apagou a publicação das redes sociais e, como esclarecimento, Luísa afirmou que sabia das questões que giravam em torno do uso da marca e por causa disso aguardava contato com a CBF antes de confeccioná-las. Agora, ela deve apresentar uma nova versão, que não utilize o brasão da confederação. "Me comprometi a não usar os brasões", afirmou a designer em entrevista ao blog Na Vitrine, do portal UOL.

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