Brasil

Soldado da PM suspeito de matar a ex e fugir com a filha é preso em BH

A garota também foi resgatada e, segundo a Polícia Militar. Ela passam bem. Detalhes sobre a prisão serão repassados ainda nesta quinta-feira (19/4)

João Henrique do Vale/Estado de Minas
postado em 19/04/2018 15:48
Soldado matou a ex companheira no último sábado (14/4) em Santos Dumont
Depois de seis dias de buscas, o soldado da Polícia Militar Gilberto Novaes, suspeito de matar a ex-mulher a tiros em Santos Dumont, na Zona da Mata, e sequestrar a filha de 4 anos, foi preso. O serviço de inteligência da Polícia Militar conseguiu identificar a localização do homem, que acabou detido em Belo Horizonte. A garota também foi resgatada e, segundo a PM, passa bem.

[SAIBAMAIS] Desde sábado (14/4), uma grande operação foi montada para capturar o militar, dia do assassinato. Uma força-tarefa composta por policiais militares buscou pistas que pudessem levar até o soldado. A prisão dele aconteceu nesta quinta-feira (19/4). Porém, os detalhes sobre a captura serão passados ainda, nesta quinta, em coletiva de imprensa.

As apurações inicias das corporações indicam que o crime foi planejado. Segundo a PM, ele teria se planejado financeiramente para a fuga. Saques foram feitos na conta do militar dias antes do crime. O modo como ocorreu o assassinato reforça a tese. A ex-companheira do soldado foi morta a tiros na casa dela, no Bairro Córrego de Ouro, em Santos Dumont.

Gilberto teria atacado a mulher quando ela saiu de casa para receber comida encomendada. A polícia relata que o namorado da vítima disse que estava na casa quando o militar entrou armado na residência, disparou contra a mulher e saiu com a filha no colo. Ele informou que teve de se esconder atrás de um poste para se proteger quando ouviu os tiros.

O soldado utilizou o carro de um colega para não ser reconhecido. O proprietário do carro foi ouvido e disse que o militar trocou de veículo com ele dias antes. Não foi divulgado qual o motivo para a troca.

De acordo com a PM, o policial estava afastado por problemas psicológicos e era ligado ao 29; Batalhão, de Poços de Caldas, no Sul de Minas. A vizinhança disse aos investigadores que as brigas entre Gilberto e Sthefania eram frequentes e brutais, motivo pelo qual ela pediu proteção à polícia.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação