Brasil

Bombeiros cogitam morte de francês desaparecido na Serra da Mantiqueira

Orientação é para observação em áreas com presença de urubus e odor forte, que podem indicar presença de um cadáver

Simon Nascimento* - Estado de Minas
postado em 25/04/2018 11:35
Eric é acostumado a fazer trilhas e, inclusive, em 2014, já se perdeu na Serra da Mantiqueira
O Corpo de Bombeiros já cogita a hipótese de morte do atleta francês Gilbert Eric Weterlín, , quando saiu para fazer uma trilha no Pico dos Marins, na Serra da Mantiqueira, divisa do Sul de Minas com São Paulo.

De acordo com a corporação, nesta quarta-feira, os militares foram orientados a observar se há presença de urubus e odor forte que podem indicar presença de cadáver.

"Nesta terceira fase da operação as buscas concentram-se também na observação da presença de concentração de aves de rapina e odores específicos", diz a nota da corporação.

As buscas ao francês também concentram-se em abordagens nos estabelecimentos próximos à trilha. A operação conta com ajuda de policiais militares de Minas Gerais e do Corpo de Bombeiros e PM de São Paulo. Em 2014, Eric já havia feito uma trilha na região e também se perdeu, mas foi encontrado.

Desta vez, a família repassou senhas do computador do atleta para que os militares verificassem possíveis informações de rotas a serem traçadas e sinais de GPS. Drones e um helicóptero também estão sendo usados na região do Pico dos Marins.
Militares do Corpo de Bombeiros durante buscas ao atleta nessa terça-feira

A família informou ao Corpo de Bombeiros que Gilbert Eric desapareceu na terça-feira. Contudo, o registro só foi formalizado na quarta-feira e as buscas começaram na manhã de quinta-feira.

Welterlin estava acostumado a participar de competições de corrida em montanhas fora do Brasil. No dia do desaparecimento, na semana passada, segundo informações de familiares, ele teria saído para treinar com equipamentos mínimos de sobrevivência: uma jaqueta impermeável, um cobertor de emergência e uma head-lamp (dispositivo de luz na cabeça).

O francês é morador de Itajubá, no Sul de Minas, e é casado com uma brasileira.
*Sob supervisão do editor Benny Cohen, do Estado de Minas

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