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Cristian Cravinhos é denunciado por corrupção e posse de munição

Denúncia é em decorrência de sua prisão, no último dia 18, em Sorocaba (SP), após agredir a ex-mulher

Agência Estado
postado em 04/05/2018 12:36
Os irmãos Cristian e Daniel Cravinhos foram condenados em 2006, junto com Suzane von Richthofen, pelo assassinato dos pais dela
Um dos condenados pelo assassinato do casal von Richtofen, Cristian Cravinhos foi denunciado pelo Ministério Público pelos crimes de corrupção ativa e posse ilegal de munição em decorrência de sua prisão, no último dia 18, em Sorocaba (SP), após agredir a ex-mulher. A denúncia foi encaminhada pelo promotor de Justiça Carlos Alberto Scaranci Fernandes à juíza Margarete Pellizari, da 2; Vara Criminal da cidade, nessa quinta-feira (3/5).

Condenado a 38 anos de prisão pela participação na morte dos Richthofen, Cristian tinha conseguido progressão para o regime aberto e cumpria o restante da pena fora da prisão. Ele estava em Sorocaba quando se envolveu numa briga com a ex-mulher e a agrediu.

Testemunhas chamaram a Polícia Militar. Durante a abordagem, Cristian tentou subornar os policiais, oferecendo R$ 1 mil em espécie, mais R$ 2 mil que seriam conseguidos com a venda de uma moto. Com ele, foi apreendido um projétil intacto de pistola calibre 9 mm.

Cristian foi detido e teve a prisão preventiva decretada. Em razão da prisão, perdeu o direito ao regime aberto e foi levado de volta à Penitenciária de Tremembé (SP). A defesa de Cristian alega que as acusações são infundadas e estão sendo contestadas junto à Justiça de Sorocaba.

Assassinato

Os irmãos Cristian e Daniel Cravinhos foram condenados em 2006, junto com Suzane von Richthofen, pelo assassinato dos pais dela, Manfred e Marísia Richthofen, em 2002, em São Paulo. Na época, Daniel era namorado de Suzane e foi sentenciado a 39 anos e seis meses em regime fechado, mas também já deixou a prisão, após ser autorizado pela Justiça a cumprir o restante da pena em liberdade.

Condenada à mesma pena, Suzane aguarda decisão da Justiça sobre pedido no mesmo sentido, feito pela Defensoria Pública de Taubaté (SP).

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