Brasil

Explosão em fábrica de fogos de artifício deixa um morto em Minas

A ocorrência aconteceu em uma fábrica em Santo Antônio do Monte, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais. Como ele estava sozinho, ninguém ficou ferido

João Henrique do Vale/Estado de Minas
postado em 25/06/2018 17:18
Trabalhador manuseava pólvora quando aconteceu a explosão
A explosão em uma fábrica de fogos de artifício deixou ao menos uma pessoa morta na tarde desta segunda-feira, 25/6, em Santo Antônio do Monte, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais. A ocorrência aconteceu na fábrica São Miguel, localizado na comunidade de Fundão. Nenhum outro trabalhador ficou ferido.

[SAIBAMAIS]De acordo com informações da assessoria de imprensa do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Divinópolis, a ocorrência aconteceu por volta das 13h desta segunda-feira. Testemunhas contaram que a vítima, de 51 anos, estava em um barracão onde fazia o manuseio de pólvora branca. Durante o trabalho, houve a explosão. Ele estava sozinho no local.

O Samu foi acionado, mas quando a equipe chegou ao local, a vítima, que não teve o nome divulgado, já não apresentava sinais vitais. A Polícia Militar (PM) isolou o local.

A Polícia Civil fez os primeiros levantamentos para indicar quais foram as causas da explosão.

Casos recorrentes


Santo Antônio do Monte tem tradição na produção de fogos, além de concentrar um alto número de acidentes em fábricas do produto. Desde 2013, ao menos 12 pessoas morreram em explosões ou incêndios em fábricas de fogos de artifício da cidade. Levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM) mostra que o manuseio inadequado de fogos de artifício levou à internação hospitalar mais de 5 mil pessoas entre 2008 e 2017, no Brasil.

Entre os estados brasileiros, a Bahia aparece com o maior número de casos em quase todos os anos ; ao longo da última década, 20% das internações ocorreram em municípios baianos. Em seguida, vem São Paulo, com 962 internações (19%), e Minas Gerais, com 701 (14%). Juntas, as três unidades da federação representam mais da metade de todos os casos registrados no período (53%).

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