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Servidores do Estado protestam contra parcelamento de salário em Minas

Participantes do ato fecharam o trânsito na Praça 7, no Centro de BH, e colocaram fogo em caixão simbolizando o governador Fernando Pimentel (PT)

Marcelo Ernesto/Estado de Minas, Flávia Ayer/Estado de Minas
postado em 23/07/2018 16:08
Participantes do ato fecharam o trânsito na Praça 7, no Centro de BH, e colocaram fogo em caixão simbolizando o governador Fernando Pimentel (PT)
Um grupo de servidores do estado protesta nesta segunda-feira, 23/7, pedindo o fim do parcelamento dos salários, implantado pela administração estadual. O grupo fechou completamente o trânsito na Praça 7, no Centro da capital.
[SAIBAMAIS]Em protesto, eles colocaram fogo em um caixão, simbolizando o governador Fernando Pimentel (PT) e gritam palavras de ordem contra a administração dele, além de pedir sua saída. O protesto é unificado e conta com funcionários civis e militares e, segundo os organizadores, reuniu cerca de 600 pessoas

"Podemos chamar uma greve geral do Estado, caso a situação não se regularize. Estamos recebendo parcelado há três anos. Vários servidores estão com o nome negativado", afirma Marcelo Armstrong, delegado de polícia e diretor regional do Sindipol-MG.

Os servidores gritam "Pimentel, ladrão" e pedem a saída do governador. O protesto que começou no Ipsemg, interdita o cruzamento mais famoso da cidade, com avenidas Afonso Pena e Amazonas. O Sind-UTE não participa do ato.

Manifestantes protestam que os descontos relativos à previdência pelo Ipsemg e o IPSM e saúde não estão sendo repassados pelo estado. "Estamos ficando sem atendimento médico e odontológico", afirma a servidora Antonieta de Cássia Faria, de 60 anos, 40 deles no Ipsemg.

Ela reforça que o movimento não tem qualquer conotação política. Isso porque parlamentares da oposição ocuparam o microfone. O deputado estadual Sargento Rodrigues e o deputado federal subtenente Gonzaga discursam no carro de som.

Manifestantes afirmam que houve a tentativa de boicotar o movimento, com a retenção do carro de som, que chegou na Praça mais de uma hora depois do início do movimento, por volta das 14h30.

O parcelamento dos salários começou em fevereiro de 2016. O governo de Minas alegou queda na arrecadação e dificuldades em caixa para justificar a medida, feita após a decretação de calamidade financeira.

Trânsito


O fechamento do trânsito no cruzamento das Avenidas Amazonas e Afonso Pena, causou reflexo em toda a área central. De acordo com a BHTrans, o trânsito foi fechado por volta de 14h45, quando os manifestantes tomaram os dois sentidos.

O trânsito na Avenida Afonso Pena está interditado em todas as pistas nos dois sentidos. A Avenida Amazonas está liberada somente no sentido Praça da Estação - Praça Raul Soares.

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