Brasil

Polícia identifica três suspeitos dos ataques em Fortaleza

Os atos teriam sido causados por conta da morte de integrantes de uma facção criminosa

Agência Estado
postado em 28/07/2018 19:01
Onze ônibus e dez prédios públicos foram alvos de ataques incendiários em Fortaleza, entre a noite de sexta-feira (27/7) e a madrugada deste sábado (28). Segundo a Polícia, a suspeita é de que a onda de violência esteja relacionada à morte de integrantes de facção criminosa em Amontada, norte do Ceará, no dia anterior. Até o momento, a polícia identificou três suspeitos dos ataques.

Os coletivos foram atingidos nos bairros de Sapiranga, Conjunto Alvorada, Parque São José, Parque Dois Irmãos, Bela Vista, Bom Jardim, em Fortaleza, e também em Parque Estrela, no município de Horizonte, na região metropolitana. Outros três ataques foram frustrados, segundo a polícia. Ninguém ficou ferido.

Criminosos atacaram, ainda, a agências da Caixa Econômica Federal, na Avenida Francisco Sá, e dos Correios, na Avenida Francisco Sá. Também foram vítimas de atentados o imóvel da Secretaria Municipal de Segurança Cidadã e da Secretaria Executiva Regional IV, além de unidades do Departamento Estadual de Trânsito, no São Gerardo, Maraponga e Passaré.

Os últimos casos aconteceram contra o distrito policial do bairro João XXIII e a sede da Autarquia de Trânsito de Caucaia. Outros dois ônibus foram incendiados no bairro Passaré.

A Delegacia de Combate às Ações Criminosas Organizadas (Draco), responsável por investigar as ações, suspeita que a série aconteceu em represália à morte de três assaltantes de bancos e carros fortes na última quinta-feira, 26.

Segundo as investigações, Francinei Nobre da Silva, o Gangão, José Silvio dos Santos Vieira, o Silvério, e Adriano Martins da Silva, o Macumbeiro, morreram em confronto com policiais. Eles respondiam na Justiça por mais de 30 assaltos.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou ter identificado três pessoas responsáveis por incendiar ônibus em Fortaleza e Horizonte. Os suspeitos dos outros ataques ainda são investigados.

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