Brasil

PM encontra corpo de policial Juliane dos Santos, desaparecida em São Paulo

A policial militar teria sido atacada por homens e sumido. Ela estava desaparecida desde a última quinta-feira

Agência Estado
postado em 07/08/2018 07:40
Imagem da PM Juliane Santos Duarte, de 27 anos, encontrada morta após desaparecer na favela de Paraisópolis
A Polícia Militar encontrou, na noite dessa segunda-feira (6/8), o corpo da policial Juliane dos Santos Duarte, de 27 anos, desaparecida desde a última quinta-feira (2/8), dentro de um carro na zona sul da capital. O veículo foi localizado na Rua Cristalino Rolim de Freitas, no bairro Campo Grande. A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública no início da madrugada desta terça-feira (7/8).

Na última semana, as polícias Militar e Civil montaram operações na região de Paraisópolis, zona sul de São Paulo, após relatos de que a policial militar teria sido atacada por homens e sumido. Juliane foi vista pela última vez na Rua Melchior Giola, na Vila Andrade.

Na última sexta-feira (3/9), policiais encontraram um corpo em Paraisópolis, que poderia ser da policial, mas, de acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública, o corpo era de um homem.

Desaparecimento da policial


De acordo com o boletim registrado no 89; Distrito Policial (Portal do Morumbi), uma secretária de 41 anos compareceu ao DP informando que a policial participava de um churrasco em sua casa, quando, por volta da meia-noite, foi para a casa de vizinhos. Às 6 horas da manhã, uma vizinha chegou desesperada e informou que a PM teria sido baleada por indivíduos desconhecidos.

Os disparos teriam envolvido uma briga iniciada em um bar após ela se identificar como policial militar e reclamar do sumiço de um aparelho celular da mesa em que estava. A policial atuava na 2; Companhia do 3; Batalhão Metropolitano, responsável pelo patrulhamento em parte do Jabaquara, na zona sul.

Na tarde da última sexta-feira, após uma denúncia pelo canal 190, foi localizada a moto da PM em Pinheiros, na zona oeste da capital. O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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