postado em 08/08/2018 15:58
A juíza da 2; Vara Criminal de Guarapuava, Paola Gonçalves Mancini, acatou a denúncia do Ministério Público do Paraná contra o professor de biologia Luis Felipe Manvailer, acusado de agredir e matar a mulher Tatiane Spitzner na madrugada de 22 de julho.
Manvailer vai responder criminalmente por cárcere privado; fraude processual e homicídio qualificado por meio cruel, impossibilidade de defesa da vítima, motivo torpe e feminicídio, quando o fato de a vítima ser mulher motiva o crime.
[SAIBAMAIS] Como o Correio mostrou na última sexta-feira (3/8), imagens de câmeras de segurança detalham as agressões de Luís Felipe contra Tatiane, durante uma discussão quando o casal retornava de uma festa. As agressões duraram cerca de 15 minutos até eles chegarem ao apartamento. A advogada tentou fugir, mas o professor a obrigou a subir para o quarto.
Na denúncia apresentada há laudos da perícia que diz que, durante as agressões, o acusado ;produziu lesões compatíveis com esganadura (;) praticando tal delito mediante asfixia;. Cerca de 15 minutos após a subida dos dois, Tatiane caiu do 4; andar.
Acidente
Logo após recolher o corpo da mulher para o apartamento, Luís Felipe tentou fugir do país, mas foi encontrado a 340km do local do crime ao se envolver em um acidente. Preso desde então, o acusado teve o pedido de prisão mantido pelo Ministério Público.
Além do feminicídio, foram apresentadas denúncias como qualificadoras do homicídio: motivo fútil, morte mediante asfixia e uso de meio que dificultou a defesa da vítima. Ele foi denunciado por cárcere privado por ter impedido a saída da esposa do apartamento e fraude processual por ter removido o corpo da vítima do local da queda e limpeza do sangue deixado no elevador.
Ouvido pela Polícia Civil paranaense, Luis Felipe nega as acusações e diz que Tatiane se jogou da sacada.
Ouvido pela Polícia Civil paranaense, Luis Felipe nega as acusações e diz que Tatiane se jogou da sacada.