<div><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2018/08/08/699701/20180808165956180930e.jpg" alt="No próximo sábado (11/8), a morte de Marielle Franco completa 150 dias" /><br /></div><div>O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou hoje (8/8) que há uma "complexidade" em torno da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista que estava com ela Anderson Pedro Gomes, pois "envolve agentes do Estado".</div><div> </div><div>[SAIBAMAIS]Quase cinco meses após os assassinatos e com as investigações em curso, Jungmann pediu paciência para as apurações. O ministro, participou em Brasília, da assinatura de parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e foi questionado por jornalistas sobre o andamento das investigações.</div><div><br /></div><div>Apesar das dificuldades, Jungmann disse estar confiante que os responsáveis pela morte de Marielle serão punidos. "Você tem a necessidade de estabelecer a autoria, digamos assim, intelectual [do crime], obter e coligir provas pra isso. Então essa é a dificuldade que se tem. Já foram citados políticos, já foram citados membros de milícias e agente públicos também. Apenas o que dificulta é a necessidade de você fazer a comprovação de tudo isso. Mas vai chegar a hora da justiça e eu tenho certeza que nós vamos punir os responsáveis pela morte da Marielle."</div><div><br /></div><h3>Investigações</h3><div>O ministro disse que, apesar das dificuldades em se comprovar a autoria, está confiante de que os responsáveis serão punidos. "Estou confiante de que serão encontrados executores e mandatários. O que dificulta este caso é a necessidade de comprovação. Temos que produzir provas para punir com cadeia os responsáveis [pelo crime]", afirmou.</div><div><br /></div><div>Em seguida, Jungmann acrescentou que não se pode apressar as investigações: "Eles têm que produzir provas e essas provas têm que ser substantivas. Elas têm que passar pelo teste de verificação da promotoria, de advogados, do Ministério Público e do próprio juiz."</div><div><br /></div><div>Marielle e Anderson foram mortos a tiros na noite de 14 de março, no centro do Rio de Janeiro dentro do carro em que estavam. No próximo sábado (11/8), a morte de Marielle Franco completa 150 dias.</div><div><br /></div><div>Há dois dias, a arquiteta Mônica Benício, viúva da vereadora, também falou sobre a necessidade de tempo para que o caso não seja concluído com "qualquer solução". Mônica define o crime como "político e de poder".</div><div><br /></div><div>Ela pediu <a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJBcHA6OlZp%2bnZhIGRlIE1hcmllbGxlIGNvbnRhIHF1ZSBmb2kgcGVyc2VndWlkYSBlIGFtZWHnYWRhIGRlIG1vcnRlIiwibGluayI6IiIsInBhZ2luYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiI2MyIsIm1vZHVsbyI6eyJzY2hlbWEiOiJub3RpY2lhXzEyNzk4MzI0MjM2MSIsImlkX3BrIjoiNjk5NDU5IiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiI2MyIsImlkX3RyZWVhcHAiOiIxMiIsInRpdHVsbyI6IlZpJUZBdmElMjBkZSUyME1hcmllbGxlJTIwY29udGElMjBxdWUlMjBmb2klMjBwZXJzZWd1aWRhJTIwZSUyMGFtZWElRTdhZGElMjBkZSUyMG1vcnRlIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiI2MyIsImlkX3RyZWVfb3JpZ2VtIjoiMTIifSwicnNzIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiI2MyJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfc2VsZiIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJub2ZvbGxvdyI6IiIsIm9yaWdlbSI6IiJ9LCJkaW5hbWljbyI6IiJ9">proteção às Nações Unidas e disse que teme pela própria vida</a>, após sofrer ameaças virtuais e pessoais.</div>