Brasil

Cabral nega compra de votos para Jogos Olímpicos

O ex-governador do Rio de Janeiro é investigado pela Operação Unfair Play por repasse de dinheiro

postado em 09/08/2018 20:53
Ao chegar para depôr, ex-governador se encontrou com familiares
O ex-governador Sérgio Cabral negou o pagamento de propina a representantes africanos com o objetivo de garantir a vitória da candidatura do Rio de Janeiro para sediar os Jogos Olímpicos de 2016. Cabral foi interrogado nesta quinta-feira (9/8) pelo juiz Marcelo Bretas, titular da 7; Vara Federal Criminal, se houve repasse de dinheiro, no âmbito da Operação Unfair Play.

[SAIBAMAIS]Cabral foi enfático em dizer que não houve repasse ao senegalês Papa Diack, filho do ex-presidente da Federação Internacional de Atletismo Lamine Diack. Disse ainda que não poderia responder pelas ações de outros dois investigados, o empresário Arthur Soares, conhecido como Rei Arthur, e Leonardo Gryner, ex-diretor de operações do Comitê Rio 2016.

Encontro familiar
Antes do interrogatório, Cabral teve a oportunidade de encontrar seus pais, um de seus filhos e um dos netos. A família de Cabral chegou cedo ao prédio da Justiça Federal e ficou aguardando por cerca de duas horas para falar com ele.

O pai, Sérgio Cabral, estava acompanhado da mãe, Magali, do filho e deputado federal Marco Antônio Cabral, que veio com sua esposa e o bebê do casal. O pai de Cabral veio em um andador e depois foi colocado em uma cadeira de rodas. O encontro, autorizado por Bretas, foi no 7; andar e não pode ser acompanhado pela imprensa.

Depois do depoimento, Cabral contou que foi muito emocionante reencontrar sua família, principalmente o pai, que está com 81 anos. Disse que a última vez que o viu foi no presídio, em Benfica, no Dia dos Pais.

Antes de Cabral, Griner falou durante cerca de duas horas e também negou que tivesse havido qualquer tipo de acerto financeiro para trazer os Jogos para o Rio.

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