Otávio Augusto
postado em 25/09/2018 14:33
O envelhecimento da população acarreta uma série de mudanças na qualidade de vida e na situação de saúde. Uma das doenças que mais impactam é o câncer, que nos próximos anos deve se tornar a principal causa de morte, ultrapassando os males cardiovasculares.
Nesta terça-feira (25/9), durante o Correio Debate: oncologia no Brasil, inovação no tratamento e diagnóstico do câncer o ministro em exercício da Saúde, Adeilson Loureiro Cavalcanti, enfatizou a necessidade de investimentos na rede pública para a prevenção e cura deste mal.
O sistema único de saúde (SUS) mais que dobrou os investimentos no setor. Em 2010, o governo federal destinou R$ 2,2 bilhões em tratamento. O valor passou para R$ 4,6 bilhões no ano passado. A rede oferece assistência integral aos doentes desde o diagnóstico até procedimentos paliativos.
;Em 2017, 11,5 milhões de sessões de radioterapia foram realizadas na rede pública. Em todo o país, 270 aparelhos oferecem esse tipo de tratamento e em 2017, R$ 463 milhões foram gastos na compra de medicamentos;, destaca Adeilson.
Novos aparelhos de radioterapia devem ser instalados nos hospitais brasileiros. Desde o 2016, 97 equipamentos passaram a funcionar. Outros 97 começarão a operar a partir de 2019. ;O grande desafio é fazer o diagnóstico precoce para iniciar o tratamento rapidamente para as chances de cura serem maiores;, pondera.
Adeilson citou como medida de prevenção a vacina contra o HPV oferecida a jovens de 11 a 15 anos. ;Essa é uma medida que está na ponta da política de saúde e que impacta lana frente, onde as pessoas adoecem;, alerta.
O ministro interino é categórico. ;A medida que vivemos mais, estaremos predispostos a doenças. O câncer é uma dessas doenças. Temos que estar preparados para este enfrentamento;, avalia.