Agência Estado
postado em 23/11/2018 17:06
A Prefeitura de São Paulo pretende mais do que dobrar o número de locais da cidade que oferecem pontos de conexão Wi-Fi livres para os cidadãos dentro de seis meses. Hoje concentrado nas praças da capital, o Wi-Fi também deverá estar em parques, prédios públicos e pontos turísticos.
A mudança se dará por meio de um cadastramento de empresas interessadas em explorar o serviço e, em troca, explorar comercialmente o serviço, com a venda de publicidade para os usuários. O edital com as regras do cadastramento será publicado na edição deste sábado, 24, no Diário Oficial da Cidade.
Atualmente, são 120 pontos de conexão. Além de manter esses locais, as empresas cadastradas terão de oferecer o serviço, obrigatoriamente, em outros 180 locais e, se tiver interesse, em outros 319 pontos opcionais.
Esse cadastro é aberto: qualquer empresa que se interessar poderá se inscrever e começar a oferecer o serviço, de modo que os pontos de conexão poderão ter mais de um serviço -- aí, caberá ao usuário escolher em qual sinal de Wi-Fi ele quer se conectar.
Segundo o secretário municipal de Inovação e Tecnologia, Daniel Annenberg, o serviço atual, que é mantido pela Prefeitura, tem um custo anual de R$ 12 milhões. "É cerca de R$ 8 mil por ponto, valor que achamos caro", afirma. Com as mudanças, o serviço será inteiramente financiado pelas empresas credenciadas.
O cadastro ficará aberto por seis meses. Quando os atuais 120 pontos estiverem cobertos, o sinal oferecido pela cidade desde 2014 será desativado. "R$ 12 milhões é o custo de quatro postos de saúde", afirmou o prefeito Bruno Covas (PSDB).
Desde que começou, o sinal da Prefeitura já recebeu 400 milhões de acessos, segundo a Prefeitura. Covas destacou a ampliação de pontos na periferia da cidade e o fato de que o acesso à internet é uma maneira de inclusão social.