Agência Estado
postado em 26/11/2018 19:46
Destacando que cerca de 96% das vagas do Mais Médicos já foram preenchidas, o presidente Michel Temer afirmou, em vídeo publicado nas redes sociais, que não deixará o problema relacionado com a saída de Cuba do programa ao presidente eleito, Jair Bolsonaro. "Vejam que nós não vamos deixar esse problema para o próximo governo. Estamos resolvendo neste momento um problema que angustia toda a população brasileira", disse Temer em vídeo gravado ao lado do ministro da Saúde, Gilberto Occhi.
Ontem, o Ministério da Saúde informou que, das 8.517 vagas disponíveis no novo edital do programa, 8.230 já foram alocadas para atuação imediata. Na gravação ao lado de Temer, o ministro Gilberto Occhi disse que uma "grande quantidade" de médicos já irão para seus locais de serviço na próxima semana. Até a última sexta-feira, 23, 40 médicos se apresentaram e estão trabalhando nas vagas antes ocupadas por cubanos, segundo ele.
Temer comemorou o fato de o governo criar, com o edital, mais de 8 mil postos de trabalho para médicos brasileiros. A medida, afirmou, terá efeito na próxima divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. Em fim de governo, o emedebista está usando a seleção de médicos para dizer que sua gestão solucionou rapidamente o problema causado pela falta de médicos em municípios antes atendidos por cubanos. "Esta rapidez é reveladora da eficiência do governo e do seu ministério", disse Temer a Occhi.