Brasil

Bolsonaro fala em acolher venezuelanos, mas com pressão ao país vizinho

Após visitar o Santuário da Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP), Bolsonaro falou que seu governo não vai deixar o Estado de Roraima, que faz fronteira com a Venezuela, "abandonado à própria sorte".

Agência Estado
postado em 30/11/2018 19:45

foto do presidente eleito Bolsonaro durante discurso no CCBB, ao lado de Onyx Lorenzoni

Diante da crise migratória que envolve a entrada de venezuelanos no Brasil, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, afirmou nesta sexta-feira, 30, que o País precisa acolher os imigrantes, mas que deve também pressionar o governo vizinho para que mude sua política de atendimento à população.

Após visitar o Santuário da Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP), Bolsonaro falou que seu governo não vai deixar o Estado de Roraima, que faz fronteira com a Venezuela, "abandonado à própria sorte".

"No que depender de mim, vamos acolhê-los. Ninguém está saindo de lá porque quer, está saindo por causa da fome e da ditadura. Devemos acolher, sim, mas também buscar maneiras de pressionar o governo da Venezuela para que aja de maneira diferente", afirmou.

De acordo com Bolsonaro, os governos do PT deveriam ter imposto sanções ao então presidente venezuelano Hugo Chávez quando o processo classificado por ele como "ditadura" começou a ser implantado no país vizinho. Outro erro, afirmou o presidente eleito, foi permitir a entrada da Venezuela no Mercosul.

Angra 3


Também na entrevista, Jair Bolsonaro declarou que a conclusão de Angra 3 é "prioridade" para seu governo. Nesta sexta-feira, ele anunciou o diretor geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, almirante de esquadra Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior, para o cargo de ministro de Minas e Energia. Bolsonaro afirmou que, com a gestão do futuro ministro, será possível desenvolver a geração de energia através da fonte nuclear, além de solar e eólica.

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