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Defesa de João de Deus recorre ao STF após pedido de liberdade negado

Ação foi destinada ao ministro Gilmar Mendes, mas, em função do recesso judiciário, será analisada pelo presidente da Corte, ministro Dias Toffoli

Agência Estado
postado em 20/12/2018 16:44
Ação foi destinada ao ministro Gilmar Mendes, mas, em função do recesso judiciário, será analisada pelo presidente da Corte, ministro Dias Toffoli
A defesa do médium João Teixeira de Faria, o João de Deus, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) após ter o pedido de liberdade negado no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Os advogados apresentaram ontem mesmo um habeas corpus no STF, que foi distribuído nesta quinta-feira (20/12), ao ministro Gilmar Mendes.

Mas, em função do recesso judiciário, a ação foi encaminhada para análise do presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, responsável pelos processos que chegam durante o plantão judiciário.

Nesta quarta, o ministro Nefi Cordeiro, do STJ, negou um pedido de liberdade apresentado pelos advogados do médium, que está preso no Complexo Penitenciário de Aparecida de Goiânia desde o último domingo (16/12), suspeito de cometer abuso sexual. Ele deve ser indiciado pela Polícia de Goiás pelo crime de violência sexual mediante fraude até amanhã (21/12).

Em sua argumentação, o ministro explicou que a prisão preventiva contra o médium foi autorizada para "resguardar a investigação criminal". Foi contra essa decisão que a defesa de João de Deus entrou com habeas corpus no STF.

"A decisão de custódia cautelar contém como fundamento inicial a necessidade de resguardar a investigação criminal, pois, ainda que seja vago o depoimento destacado de uma das vítimas, esta afirmou que eles a alertaram do risco de morte que ela estaria sendo submetida, visto a temeridade que todos têm de João de Deus, pois dizem que ele manda matar todos aqueles que o afrontam", afirmou o ministro do STJ.

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