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Em SP, força-tarefa investiga assassinato de secretário de Osasco

Alves não confirmou se há indício de participação do Primeiro Comando da Capital (PCC) ou outra facção criminosa no assassinato

Agência Estado
postado em 23/12/2018 08:53
Alves não confirmou se há indício de participação do Primeiro Comando da Capital (PCC) ou outra facção criminosa no assassinatoA morte do secretário de Transportes de Osasco, Osvaldo Vergínio da Silva, de 55 anos, está sendo investigada pela Polícia Civil como execução. Segundo o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves, essa é a principal linha de investigação. Alves não confirmou se há indício de participação do Primeiro Comando da Capital (PCC) ou outra facção criminosa no assassinato.

O número de testemunhas já ouvidas no caso está sob sigilo. "Nesse tipo de caso, qualquer informação a que se der publicidade pode atrapalhar as investigações", disse Alves.

Para elucidar o crime, foi montada uma força-tarefa. O caso foi registrado no 5.; Distrito Policial (DP) de Osasco, cidade da Grande SP, como assassinato e tentativa de homicídio. Além da delegacia da área do crime, a Delegacia Seccional da cidade e o Setor de Homicídios integram a força-tarefa.

O caso aconteceu na madrugada da última quinta-feira, dia 20, quando o secretário voltava de uma festa de confraternização de final de ano. Ele estava sentado no banco do carona, acompanhado de seu motorista e da mulher do condutor, no banco de trás. O carro encostou em frente a uma casa para que Silva pudesse conversar com um conhecido que estava na rua. Ele não desceu do veículo.

Segundo o registro policial, as testemunhas relatam que os criminosos fizeram a abordagem no momento em que o carro do secretário parou. Os suspeitos estavam em um Volkswagen Saveiro branco. O atirador saiu do banco do passageiro e disparou. O secretário levou seis tiros.

Câmeras de segurança registraram o carro de Silva sendo seguido por outro veículo. No entanto, as imagens, que já estão sendo analisadas pela Polícia Civil, não captaram o momento dos disparos. A pistola usada pelo criminoso estava com um silenciador.

A hipótese de crime patrimonial já foi descartada pela polícia, já que os dois homens não identificados que participaram do ataque não anunciaram assalto e não levaram nenhum pertence das vítimas.

Ex-policial militar, Silva estava armado, mas não teve tempo de reagir. O motorista dele chegou a pegar a arma do secretário e disparar para fora do veículo, mas não atingiu os criminosos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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