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Militar flagrado assediando mulher em metrô é acusado novamente de abuso

O policial, que não teve o nome divulgado, teria passado a mão nas nádegas de uma mulher em uma casa lotérica de Santa Luzia, na Grande BH

João Henrique do Vale/Estado de Minas
postado em 03/01/2019 17:40
Em setembro de 2018 o militar foi flagrado em um suposto assédio no metrô de BH
Um segundo procedimento administrativo foi aberto em pouco mais de três meses contra um policial militar acusado de abusar de mulheres. O primeiro caso aconteceu em setembro Agora, em 31 de dezembro, uma nova acusação. O policial, que não teve o nome divulgado, teria passado a mão nas nádegas de uma mulher em uma casa lotérica de Santa Luzia, na Grande BH. Ele acabou afastado de suas funções militares e está em acompanhamento psicológico.

[SAIBAMAIS]Segundo o boletim de ocorrência, a vítima da última acusação estava na fila de uma casa lotérica em 31 de dezembro. Enquanto aguardava para ser atendida, teria sido tocada por um homem, que estava atrás dela. Ela tentou se afastar, se deslocando para frente, mas pouco tempo depois, afirma que foi novamente abusada. Diante disso, se irritou com o homem.

Diante dos fatos, o policial fugiu do local. A mulher conseguiu anotar a placa e passou para o companheiro, que também seria policial militar. Com as informações, abusador foi identificado pela PM.

Nessa quarta-feira (3/1), segundo a assessoria de imprensa do 39; Batalhão da PM, um novo procedimento administrativo foi aberto para a apuração dos fatos. O militar foi afastado de suas funções e está recebendo acompanhamento psicológico. Continua depois da publicidade

Assédio no metrô
Essa não é o primeiro caso de importunação sexual que o policial se envolve. Em setembro de 2018, a Corregedoria da Polícia Militar (PM) abriu uma investigação para apurar a atitude do mesmo homem. Ele estava fardado quando foi flagrado se esfregando em uma passageira. As imagens mostram o policial em pé ao lado de uma mulher, que está sentada em um dos bancos do metrô. Durante a viagem, o homem mexe no celular e se encosta deliberadamente na passageira, em um vagão que estava vazio.
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A importunação sexual virou crime com pena prevista de um a cinco anos de prisão. A proposta ganhou força no Legislativo após casos de homens que se masturbaram e ejacularam em mulheres dentro de transporte público ganharem repercussão. O texto também tornou crime a divulgação, por qualquer meio, de vídeo e foto de cena de sexo ou nudez ou pornografia sem o consentimento da vítima, além da divulgação de cenas de estupro.

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