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Governo do Ceará vai pagar até R$ 30 mil por informações sobre ataques

O pagamento também deverá ser feito para pessoas que ajudem os agentes de Segurança Pública a elucidar atos preparatórios de crimes, evitando a ação

Agência Estado
postado em 15/01/2019 14:57

O pagamento também deverá ser feito para pessoas que ajudem os agentes de Segurança Pública a elucidar atos preparatórios de crimes, evitando a ação

O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), assinou na segunda-feira (14/1) decreto que regulamenta a lei da recompensa. Com isso, fica estabelecido o pagamento de R$ 1 mil a R$ 30 mil para quem prestar informações que levem a polícia à elucidação de crimes cometidos no Estado.

O pagamento também deverá ser feito para pessoas que ajudem os agentes de Segurança Pública a elucidar atos preparatórios de crimes, evitando a ação, e para quem ajudar a polícia a localizar pessoas procuradas pelos órgãos de segurança ou contra as quais exista ordem de prisão.

A identificação e localização de bens móveis ou imóveis pertencentes a membros de organizações criminosas também entra no pacote de recompensas. A proposta foi aprovada em sessão extraordinária da Assembleia Legislativa, no sábado (12/1), e publicada no Diário Oficial do Estado no domingo (13/1).

O decreto institui uma comissão formada por representantes da Secretaria de Segurança, Secretaria de Administração Penitenciária, Procuradoria Geral do Estado, Casa Civil e Secretaria do Planejamento e Gestão que definirá cada caso de pagamento conforme regras já estabelecidas. Segundo informou Camilo, a prestação da informação e o pagamento da recompensa serão feitos "com absoluto sigilo e anonimato dos denunciantes".


Áudios indicam que comando partiu dos presídios


Áudios que teriam sido compartilhados por facções criminosas indicam que os ataques ocorridos no Ceará desde a madrugada do dia 2 de janeiro partiram de dentro dos presídios cearenses. O conteúdo das mensagens foi descoberto após apreensão de mais de 400 aparelhos celulares pela polícia.

A motivação dos ataques teria sido a indicação do secretário de Administração Penitenciária, considerado linha dura. Nas gravações, é possível ouvir o descontentamento de detentos com a indicação.

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